O Papa Francisco instituiu, em 2017, o 33º Domingo do Tempo Comum como um momento especial para refletirmos sobre a realidade dos irmãos e irmãs mais necessitados. O Dia do Pobre carrega uma mensagem, fundamentada nas Sagradas Escrituras, que nos convida a olhar com mais atenção para aqueles que são mais afetados pelas dificuldades da vida, especialmente em sua condição social, e como essa realidade impacta também sua vida espiritual. Resgatar a imagem de Jesus Cristo como acolhedor, amável e misericordioso, sempre pronto para cuidar das situações mais frágeis da existência humana, é um desafio constante para nós cristãos.
Neste ano de 2024, o Papa nos convida a refletir sobre essa realidade, conforme a palavra do livro de Eclesiástico (Sirácida), com o tema “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5). Nos indicadores do jubileu de 2025, Francisco recorda que a esperança é a força presente na oração do pobre, uma oração que carrega as marcas da história, da vida e dos rostos dos necessitados, desejando ser também um instrumento de comunhão (n. 1).
Não podemos negar que os pobres têm um lugar especial no coração de Deus. Nesse sentido, também nós devemos abrir nossos corações para acolher as realidades mais necessitadas em nossas cidades, em nossas comunidades, nas ruas por onde passamos, com o objetivo de promover uma comunhão fraterna e esperançosa, revelando a misericórdia do coração de Jesus.
É preciso amar e reconhecer que também somos necessitados de amor, pois, em muitos aspectos, somos pobres. O Papa Francisco nos ensina: “Deus, porque é um Pai atento e carinhoso para com todos, conhece os sofrimentos dos seus filhos. Como Pai, preocupa-se com aqueles que mais precisam d’Ele: os pobres, os marginalizados, os que sofrem, os esquecidos… Ninguém está excluído do seu coração, pois, diante d’Ele, todos somos pobres e necessitados. Somos todos mendigos, pois sem Deus não seríamos nada. Nem sequer teríamos vida se Deus não no-la tivesse dado” (n. 4).
A proposta deste ano é que nossa oração se una à oração dos necessitados (n. 5). Porém, essa oração deve se traduzir em ações concretas, que identifiquem as ausências e carências, e busquem, com espírito e coração humildes, uma pastoral de fraternidade e caridade, capaz de sentir o outro, sem cair em um ativismo vazio e desprovido de humanidade (n. 7).
Nessa direção, o Setor de Promoção Humana Integral (Pastoral Social) da Diocese de Guaxupé, por meio desta carta, exorta que, durante a semana de 10 a 17 de novembro, período da Jornada Mundial dos Pobres, as paróquias possam planejar ações sociais e espirituais em favor dos irmãos e irmãs mais necessitados em suas comunidades. Na celebração do Dia do Pobre, em 17 de novembro, que possamos, em toda a diocese, realizar obras de caridade aos mais pobres, promovendo não apenas a integralidade da vida, mas também um espaço de comunhão, oração e esperança ao lado deles.
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