Conta aí jovem, quem é você?
Sou Gabriel de Aguiar Pereira, natural da cidade de Machado (MG) e tenho 21 anos. Desde os primeiros anos de vida estive presente no seio da Igreja, através da Paróquia Sagrada Família e Santo Antônio, devido a graça que Deus me concedeu de haver nascido em uma família veementemente católica. Meus pais estão há 32 anos casados, e somos três filhos, dois biológicos e um adotivo. Graças a esse fator, desde criança, obtive a dádiva de estar ativo nas atividades da Igreja, diretamente na pastoral dos coroinhas. Pastoral, esta foi o meio utilizado por Deus para realizar o meu primeiro chamado vocacional, através de um sacerdote, aos 11 anos de idade.
Como dito, em meus 11 anos, através de uma pergunta e resposta realizada por um padre, senti o meu primeiro chamado. Dizia esse sacerdote: “jovem, você possui vontade de ser padre? Se em algum momento se sentir chamado, não tenha medo, você encontrará a felicidade nessa vocação!”. Sendo assim, através dessas breves palavras, uma semente foi lançada e brotada ao longo desses anos, através dos acompanhamentos que realizei, primeiramente para ser um sacerdote itinerante, através do acompanhamento com as comunidades do Caminho Neocatecumenal, e hoje, vocacionado a espiritualidade diocesana.
Ao longo desses anos, quanto mais conhecia e desenvolvia meus conhecimentos acerca da vocação e da Igreja, pelos sacramentos e a missão semelhante ao Cristo Bom Pastor, ao qual é chamado um presbítero, desenvolvia aquilo que diz o primeiro número do Catecismo da Igreja Católica, quanto mais conhecia, mais amava. Além disso, algo que sempre me marcou, é o que aprenda São Paulo na sua Segunda Carta aos Coríntios: “A Caridade de Cristo nos compele. Ora, ele morreu por todos a fim de que aqueles que vivem, não vivam mais para si, mas para aquele que morreu e ressuscitou por eles.” (2 Cor, 5, 14.15). Dessa forma, sempre senti essa necessidade de entregar a minha vida nas mãos de Deus, como retribuição por tudo aquilo que me fez, morrendo para mim, para viver para Ele e para a Salvação daqueles que estão a minha volta.
Dessa forma, hoje me encontro na vocação diocesana, porque vejo Cristo Bom Pastor me convidando a ser um sacerdote secular (do cotidiano) que acompanha e pastoreia suas ovelhas com cuidado e com muito apreço, apresentando o Evangelho em sintonia com a realidade em que cada um vive, ensinando o caminho da santidade através dos pequenos hábitos do cotidiano e da vida ativa nos sacramentos.