30° Domingo do Tempo Comum – Lucas 19,1-10
Por Padre Luiz Henrique Sebastião da Silva
Na passagem desde domingo, encontramos com a figura de Zaqueu. O nome Zaqueu significa “justo”, mas Zaqueu era pequeno na sua justiça. No encontro com Cristo, Zaqueu se transforma. Para nós, este evangelho traz muita esperança. Significa que as pessoas não devem ser, sem mais, identificadas com seu pecado. A história de Zaqueu revela um Deus que ama todos os seus filhos sem exceção. Além disso, o amor de Deus não é condicional: Ele ama, apesar do pecado, e provoca a conversão e o regresso do filho pecador.
“As pessoas não devem ser, sem mais, identificadas com seu pecado”
“A luz do mundo” (Jo 8, 12), levou a sua luz à casa de Zaqueu e, de modo particular, ao seu coração. Graças à proximidade de Jesus, das suas palavras e do seu ensinamento começam as transformações no coração deste homem. Quando se encontrava diante da porta da sua casa, Zaqueu declara: “Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres; e, se defraudei alguém em qualquer coisa, devolver-lhe-ei quatro vezes mais” (Lc 19, 8). No exemplo de Zaqueu vemos como Cristo ilumina as trevas da consciência humana” (São João Paulo II).
Portanto, nesta passagem, Deus nos recorda que não se esquece de nenhum daqueles que criou: Ele é Pai, sempre a espera, vigilante e amoroso, de ver renascer no coração do filho o desejo de regressar a casa.