Pastoral social: “Vai e faze o mesmo” (Lc 10, 37).
Por Otávio Lemes, assessor diocesano da Pastoral Humano Integral
O imperativo de Jesus ecoa forte ao longo da história. O contexto é a parábola do bom samaritano, onde a compaixão e misericórdia, são apresentadas como chaves hermenêuticas da vida cristã. Quem tem o coração tocado pela boa notícia do Evangelho, e faz do anúncio o norte de sua vida, não tranquiliza a consciência, diante de tantas vítimas, que estão caídas quase mortas a beira do caminho (Lc 10,30).
Neste sentido, a pastoral social diocesana, tem buscado ouvir atentamente o apelo do Mestre, procurando sempre, descer da letra para a realidade da vida, sabendo que a realidade supera a ideia. visto que é nas chagas dos pobres, que temos a oportunidade de tocar as chagas de Jesus, chagas que curam e são curadas. Dessa maneira, os trabalhos que vem sendo desenvolvidos, desde a sua estruturação são os seguintes: mapeamento de todas as pastorais sociais já existentes, formação sistemática sobre a Doutrina Social da Igreja, no primeiro semestre de 2022, foi realizado um trabalho de divulgação com ida as bases: Cpss, reuniões do clero e casas de formação. O objetivo não é apenas divulgar os trabalhos já realizados, mas nos colocarmos a disposição, dos senhores padres e leigos, que em comunhão, desejarem implantar, ou estruturar uma pastoral social já existente.
“Quem tem o coração tocado pela boa notícia do Evangelho, e faz do anúncio o norte de sua vida, não tranquiliza a consciência, diante de tantas vítimas, que estão caídas quase mortas a beira do caminho”
Projetos a serem realizados: Estamos trabalhando para estruturar e criar equipes setoriais de pastoral social, e com a graça de Deus, no segundo semestre de 2023 constituir o fórum permanente de fé e política.
Através dessa exposição, mais uma vez, reforçamos o nosso desejo, de colocar-se a serviço dos senhores padres e leigos, que em comunhão e fraterno diálogo, desejarem conhecer o nosso trabalho, e implantar ou estruturar alguma ação pastoral social em suas realidades paroquiais. Como nos recorda o Concílio Vaticano II, nosso ponto de ação é: “o Homem uno e integral: corpo e alma, coração e consciência, inteligência e vontade” (GS 3).