A primeira Escola de Fé e Política (EFP), da Diocese de Guaxupé – MG, buscou estabelecer laços entre o religioso e o social, tornando clara a necessidade de autocompreensão de cada dimensão da nossa vida em um projeto de evangelização deixado por Jesus: “Ide por todo omundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Para que o evangelho seja sinal de vida nova em todos os lugares, ele precisa permear os diversos setores da vida dos homens. Neste sentido, nos lembra o Papa João Paulo II, na Sollicitudo rei socialis, que “o ensino e a difusão da doutrina social fazem parte da missão evangelizadora da Igreja” (571-572).
É valido recordar que “na doutrina social da Igreja atua o Magistério em todas as suas componentes e expressões. Primário é o Magistério universal do Papa e do Concílio: é este Magistério que determina a direção e assinala o desenvolvimento da doutrina social. Ele, por sua vez, é integrado pelo Magistério episcopal, que especifica, traduz e atualiza o seu ensino na concretude e peculiaridade das múltiplas e diferentes situações locais. O ensinamento social dos Bispos oferece valiosos contributos e estímulos ao Magistério do Romano Pontífice. Atua-se assim uma circularidade, que exprime de fato a colegialidade dos Pastores unidos ao Papa no ensinamento social da Igreja. O complexo doutrinal que daí resulta compreende e integra assim o ensinamento universal dos Papas e o particular dos Bispos” (DSI 80).
A Escola de Fé e Política é para que possamos nos manter fieis à um projeto dialogal entre Deus e a Humanidade. Na encarnação do Verbo, o novo sentido da humanidade; um povo da esperança que se torna protagonista da Nova Aliança realizada por Jesus; um novo projeto de vida e salvação para que para que todos possam participar do Reino de Deus.